Vereador Ricardo Marques comemora sanção da Lei Cleyton Rafael, que prioriza atendimento médico para pessoas com TEA em Aracaju

por Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 29/12/2023 13h45, última modificação 29/12/2023 14h04

O vereador Ricardo Marques (Cidadania) destacou em suas redes sociais a aprovação da Lei Cleyton Rafael, de sua autoria, que dá prioridade de atendimento para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em todos os estabelecimentos de saúde de Aracaju.

Inspiração para o Projeto de Lei (PL) n° 248/2022, que foi aprovado pela Câmara Municipal de Aracaju (CMA) em setembro deste ano e sancionado pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) em 27 de novembro, se tornando a Lei Municipal n° 5.821/2023. Cleyton Rafael é um garoto de 20 anos de idade, filho da professora Suzilane, uma mãe atípica que também é portadora do TEA; o vereador relembrou a história de como os conheceu e o que motivou a elaboração da lei.

“Conheci o menino Cleyton e a mãe dele, Suzilane, há mais de 10 anos, nos bastidores da televisão. Ele era uma criança muito apaixonada por ônibus e jornalismo e eles iam me visitar nos bastidores desde a época que eu trabalhava na TV Sergipe e depois também na TV Atalaia. Daí floresceu uma amizade e passei a acompanhá-los e observar os desafios que eles tinham como pessoas neurodivergentes”, destacou o vereador.

Foi acompanhando as dificuldades deles para ter acesso às políticas públicas que, ao assumir seu mandato na Câmara Municipal, Ricardo Marques decidiu lutar pela causa e propor a criação da lei.

“Acompanhei de perto muitas dificuldades deles e me sensibilizei. Percebi que os transtornos são os mesmos para centenas de mães atípicas e seus filhos. Suzilane, que também tem TEA, é mãe atípica e o filho tem autismo. Era um desafio vivido em dobro”, comentou.

“Hoje me sinto feliz em batizar a lei com o nome do Cleyton como forma uma forma de homenagem. A lei vai facilitar muito a vida das mães atípicas e dos filhos autistas. Com eles tenho aprendido muito sobre as necessidades das pessoas com espectro autista e como lidar com elas”, pontuou Ricardo Marques.

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